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domingo, 18 de dezembro de 2011

Alguns fatos sobre a santificação

Sabendo que um dos atributos da salvação é a santificação,alguns fatos referente a este processo divino, relevante na vida espiritual, em cada salvo em Cristo Jesus.


1 Não ensinar que uma pessoa deve santificar é impedir o agir do Espirito Santo , pois Ele é quem opera isso na vida do crente:
(Romanos 1:4) - Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor,

2 Para ter vida eterna e ser salvo é necessário termos frutos de santificação em nossa vida:
(Romanos 6:22) - Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.

3 A santificação deve atingir o nosso corpo:
(Romanos 6:19) - Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação.
(Romanos 12:1) - ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

4 Não ensinar o povo a se santificar é estar fora da vontade de Deus:
(I Tessalonicenses 4:3) - Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;

5 A Biblia ordena aperfeiçoar em nós a santificação:
(II Corintios 7:1) - ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

6 O nosso corpo deve ser mantido em santificação:
(I Tessalonicenses 4:4) - Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;

7 Deus no chamou para a santificação:
(I Tessalonicenses 4:7) - Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.

8 Fomos eleitos para a santificação:
(II Tessalonicenses 2:13) - Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do SENHOR, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;
(I Pedro 1:2) - Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.

9 No que nós precisamos perseverar para sermos salvos?
(I Timóteo 2:15) - ..., se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.

10 Quem vera a Deus, ou seja será salvo?Somente os santificados
(Hebreus 12:14) - Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;

11 Como a igreja deve ser, segundo o propósito divino?
(Efésios 5:27) - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

sábado, 26 de novembro de 2011

Obediência por Obrigação ou Obediência por Amor?

Introdução:
John Hyde, conhecido como "o homem que orava", foi missionário na Índia. Ele ganhou, pessoalmente, mais de 50 mil almas para Cristo. Porém, Hyde sabia o que era amar a Deus e, por isso, não se contentava com tudo o que fazia. Ele queria amar a Deus.
Certo dia. durante uma Convenção de Missionários, quando as luzes dos alojamentos de todos já havia se apagado, a luz do Quarto do irmão John continuava acesa. Preocupados, alguns irmãos foram ver o Que havia acontecido: encontraram o homem de Deus jogado no chão, com a Bíblia aberta diante de si e iluminada pela Iamparina. Ao ser perguntado sobre o que estava acontecendo, Hyde respondeu: "estava buscando mais um mandamento para obedecer". Isso é amar a Deus.
Jesus foi claro: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai. e eu também o amarei e me manifestarei a ele" (Jo 14.15.21).

1 Uma visão dos mandamentos a partir do amor

a) A visão revelada e a visão legalista
A partir do momento em que temos a visão do amor a Deus, recebemos a revelação dos mandamentos dEle não mais como lei, mas como uma carta de amor.
Ao olhar os mandamentos de Deus como lei, tornamo-nos legalistas. Há dois tipos de legalista: o liberal e o justiceiro.

b) A visão do legalista liberal
O liberal é aquele que está sempre procurando um "furo" na lei para desobedecê-Ia. Para ele, a lei de Deus é muito pesada. Busca interpretações que compatibilizem a palavra de Deus com os desejos da carne. Gosta muito de chamar os outros crentes de legalistas, esquecendo que é quem o é.
A respeito deles a bíblia fala em 2 Timóteo 4.3 : "Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestre segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos". Tratam a lei de Deus como se fosse uma coisa inanimada, assim como é a lei dos homens. Esquecem que a palavra de Deus é viva (Hb 4.12) e que ela é o próprio Cristo (Jo 1.1.14).
De nada adianta "dar curva" na lei do Senhor, pois o valor da obediência não está na obediência em si, mas no amor que a gerou. A obediência é apenas o fruto do amor, o que agrada a Deus, na verdade, é a causa da obediência: o amor.
Os lega listas liberais se assemelham muito a um advogado "porta-de-cadeia", que a todo pano busca um detalhe da lei para soltar o cliente. O liberal, normalmente, prega muito sobre o amor ao próximo. Porém, o seu amor, quase sempre, não
passa do nível de amor recíproco, ou seja, ama quem lhe ama. É gentil, suas palavras são doces e é extremamente educado. Consegue ser um ótimo cidadão da terra, mas não conseguirá ser cidadão do céu. Esquece que a salvação não é por aquilo que fazemos ou deixamos de fazer, mas pelo fato de que nascemos de novo (Jo 3.3.5) e somos filhos de Deus e, se somos filhos, amamos ao Pai e o obedecemos (Rm8.14.15;Ef5.1.2;2Ts2.10; 1 Pe 1.14).
Oração e jejum não é o forte do liberal. Como está sempre buscando um amparo para a carne, defende que Jesus já jejuou por nós. Possivelmente "pulou" a passagem em que Jesus falou que, quando Ele fosse ao céu, a Sua igreja jejuaria (Mt 2.20; Lc 5.35). Esquece, igualmente, as diversas passagens que demonstram que o jejum e a vigília, acompanhados de oração, eram práticas comuns na igreja primitiva (At 13.2,3; 14.23; 2 Co 6.5; 11.27).

c) A visão do legalista justiceiro
O "justiceiro" está no oposto do liberal, mas dele se aproxima por uma razão: não recebeu a revelação do amor a Deus. Para ele, a obediência aos mandamentos divinos também é um peso, porém, um peso a que resignadamente decidiu suportar. Como os mandamentos lhe são pesados, não consegue obedecer a muitos, mas aos que obedece cumpre-os à risca, com minúcias, e se exalta por isso.
Em compensação, vira um policial, sempre pronto a flagrar o pobre coitado que for pego em descumprimento ao mandamento que o "justiceiro" consegue obedecer. É um crítico profissional, murmurador por natureza, e sempre pronto a pedir a disciplina de um faltoso. Por ter uma grande força de vontade, não se preocupa em buscar a força de Deus. Oração e jejum, decididamente, não é o seu forte. Afinal, para que jejuar e orar se ele consegue ser uma pessoa exemplar, um bom cidadão, sem oração e jejum?

d) A verdadeira visão de amor
Para Quem obedece por amor, tudo é diferente. A começar porque os mandamentos de Deus não lhe são penosos: "porque este é o amor de Deus: Que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos" (I Jo 5.3).
O amor faz com que os mandamentos de Deus não sejam penosos, muito pelo contrário, ocorrerá na vida do cristão o que ocorreu na vida de Davi, quando proclamou "terei prazer nos teus mandamentos, os ouaís eu amo" (Sl 119.47).
A Bíblia mostra Que a presença do Espírito Santo e a mortificação da carne levam o crente a esse caminho de obediência por amor. Não é do dia para a noite, mas um processo de aperfeiçoamento, um processo de santificação pela ação do amor de Deus, fruto do Espírito. Foi a esse processo divino que o apóstolo João se referiu em I João 2.5.6:
“Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou".
Qualquer outro pensamento sobre o que é amar ao Senhor esbarra no firme posicionamento da palavra de Deus: "e o amor é este: Que andemos segundo os seus mandamentos" (2 Jo 1.6).

2. Dedicação total: uma conseqüência do amor

A dedicação no amor a Deus deve ser total. No registro de Mateus, Jesus disse que o salvo ama a Deus de toda a sua alma, de todo o seu coração e de todo o seu entendimento. Jesus estava falando de todo o ser estar envolvido no amar a
Deus. O coração (do grego "kardia"), significando o centro do homem tanto física quanto espiritualmente, suas emoções e seu intelecto, tudo, com a máxima força, deve estar envolvido no amor por Deus, e, consequentemente, na obediência aos seus mandamentos.

Conclusão:
Ao invés de o entendimento estar preocupado em achar interpretações para "aliviar"a obediência, Jesus ensinou que a nossa mente deve estar na mesma posição em que estava a mente de John Hyde, quando, de madrugada, buscava mais um mandamento para obedecer. De igual forma, as nossas emoções e as nossas forças, espirituais e físicas, devem estar empenhadas nessa luta ao lado do Espírito e contra a carne, para que venhamos a amar a Deus e, como noiva de Jesus, fazer o máximo para lhe agradar.
O legalista - liberal ou justiceiro faz o mínimo para não ir para o inferno. Quem ama a Deus faz o máximo para agradá-Io.
O legalista vive na carne; o que ama a Deus se inclinará para as coisas do Espirito, e por isso viverá
com Deus (Rm 8.5, 6).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Situação das mulheres na janela 10/40

As mulheres da Janela 10-40 se constituem no grupo mais discriminado dentre os não-alcançados. As mulheres enquadram-se dentro desta categoria em alguns contextos específicos. No mundo muçulmano, por exemplo, as mulheres passam suas vidas escondidas atrás do véu do Islã.
É grande o número de mulheres no Afeganistão que vivem suas vidas limitadas ao quintal dos fundos de sua casa, vivendo sem contato com o exterior e abrigando depressão e tristeza em seus corações, sendo vítimas das mentiras e radicalismo do Islamismo, privadas até mesmo do prazer sexual (pois muitas delas têm sido mutiladas ainda quando crianças por seus próprios familiares). Sem nenhum contato com o mundo externo, como estas mulheres irão conhecer a Palavra de Deus?
Muitas outras atrocidades físicas são cometidas contra mulheres em diversos povos.
As mulheres neste lugar do mundo têm menos acesso à educação, e a alta taxa de analfabetismo dificulta o conhecimento de Jesus Cristo através da leitura da Bíblia.
William Carey, enquanto esteve na Índia, viu mulheres sendo queimadas vivas junto com o esposo recém falecido. Este era um costume daquela nação e sempre que o marido morria, a mulher deveria ser queimada viva junto ao seu cadáver. Um costume vil que desrespeitava por completo o valor da mulher como indivíduo e como ser humano. Ele indignou-se com esta situação e lutou durante 25 anos até que esta realidade foi mudada pelas autoridades da Índia. Quantas mulheres foram salvas desta terrível morte pelo esforço, dedicação e amor de um só homem? Quantas ainda não serão salvas se dedicarmos nosso esforço oração e oferta para o envio de missionários a este povo que está entre os dois mais populosos do planeta. A índia tem 600.000 cidades e vilas e em 500.000 dessas cidades e vilas ainda não há obreiros cristãos.
Mais de 2 milhões de mulheres são submetidas à mutilação genital a cada ano. E uma vida sexual saudável passa a ser apenas uma utopia para centenas de milhares de jovens e mulheres neste local.
Na janela 10/40 há pelo menos 1,3 bilhões de pessoas em extrema pobreza, desse montante 70% são Mulheres.
2/3 dos 876 milhões de analfabetos do mundo são mulheres.
Na África Sub-Saarina e sul da Ásia apenas 2 a 7 mulheres em cada grupo de 1000 têm nível secundário ou universitário.
Mais de 1,2 milhões de mulheres morrem por ano vítimas de complicações no parto e gravidez que poderiam ser evitadas.
As mulheres da Janela 10-40 precisam do nosso esforço oração e envio de missionários para mudar sua situação de vida e para transformar seu choro em riso através do conhecimento de Jesus Cristo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Santificação atributo proveniente da Salvação


 Santificação,processo de aperfeiçoamento da vida cristã – 1Pe 1.15,16

           É a obra pela qual somos renovados em todo nosso ser,segundo a imagem de Deus e habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e a viver para a justiça. 
           É continuação do que foi começado na regeneração.
          As escrituras ensinam que o homem deve viver uma vida de santidade, “sem a qual ninguém verá a Deus”. Mediante o poder ortogado pelo o Espírito Santo, o que crê pode obedecer ao mandamento que diz: “sede santos, como Eu sou santo”.
          Na verdade Deus deseja que o homem experimente completa santificação, a qual ele deve procurar mediante a obediência à palavra do Senhor (Rm 6.22; I Pe 1.15; Hb 12.14; I Ts 4.3; 5.23,24; I Jo 2.6).
          A experiência da salvação abençoa a vida do crente de quatro maneiras bem distintas:

a)A JUSTIFICAÇÃO é o estado do crente considerado justo diante do Senhor;
   Santificação é o processo de aplicar a justiça divina à vida pessoal do crente.

b)A REGENERAÇÃO é ao crente o poder de resistir ao pecado e glorificar a Deus;
   A Santificação é a aplicação deste poder nas vitórias espirituais diárias.

c) A ADOÇÃO torna o crente um filho de Deus; 
    A Santificação desenvolve a semelhança da família de Deus no caráter desse crente.

           Estes quatro aspectos (justificação,regeneração,adoção,santificação), ocorrem no crente ao mesmo tempo e nele operam a partir do momento da salvação, sendo todos mantidos ativos pela fé em Deus. Dos quatro no entanto, somente a santificação envolve o desenvolvimento progressivo ao crente. Os outros três aspectos são constantes. O crente não pode mais ser ,mais nascido de novo,ou mais filho de Deus, do que no momento da sua conversão, mas pode prosseguir amadurecendo espiritualmente mediante o processo de santificação.
            Dentro do ensino sobre a salvação, a santificação é o ensino mais importante nas Escrituras. Não há outro assunto mais importante para o crente entender do que o plano determinado por Deus para ele viver uma vida santa e reta diante dEle e dos homens.
           A santificação ao mesmo tempo em que é instantânea, pela purificação do sangue de Jesus Cristo (I Co 1.30), quando o pecador recebe Cristo em sua vida e arrepende-se de seus pecados, a santificação é também progressiva. Na vida cristã subseqüente à conversão. Podemos crescer em santificação buscando o poder de Deus em oração e deixando o Espírito Santo operar em nós, aplicando seu poder santificador em nosso ser.

(I Pedro 1:15) - Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
(I Pedro 1:16) - Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.

A santificação e seus significados

          Observa-se que "Santificação", "Santidade", e "Consagração" são sinônimos, como o são "santificados" e "santos". Santificar é a mesma coisa que fazer santo ou consagrar. A palavra Santo tem os seguintes sentidos: separação, dedicação, purificação, consagração e serviço.
          Tanto as palavras Hebraicas e Gregas para a santificação estão todas relacionadas num sentido já antes comentado que analisaremos minuciosamente:

a) SEPARAÇÃO: 
          Santo é uma palavra descritiva da natureza divina.
          Seu significado primordial é "separação"; portanto a santidade representa aquilo que está em Deus que o torna separado de tudo quanto seja terreno e humano, isto é, sua perfeição moral, absoluta e sua divina majestade. O Senhor santificou (separou) o sétimo dia (Gn2.3), determinou que fosse santificado (separado) todo primogênito, entre os filhos de Israel e também do gado (Ex13.2; Dt 15.19) fala em alguém santificar (separar) sua casa para ser santa do Senhor (Lv 27.14). No Novo Testamento, Jesus, referindo-se a si mesmo,diz:"a quem o Pai santificou (separou) e enviou ao mundo (Jo 10.36), a favor deles (os discípulos) eu me santifico (separo) a mim mesmo (Jo 17.19). Quando o santo deseja doar uma pessoa ou objeto para o seu serviço, ele separa essa pessoa ou aquele objeto do seu uso comum, e, em virtude dessa separação, a pessoa ou objeto torna-se santo".
         A separação do crente envolve separação da impureza, coisas profanas, do mundo e dedicar a Deus,consagrar (Jo 17.19; I Co 1.1,2; Ef 5.26; I Ts 5.23; II Tm 2.21; Hb 12.14).

b)DEDICAÇÃO:
         Santificação inclui tanto a separação de como dedicação a alguma coisa;essa é a condição dos crentes ao serem separados do pecado e do mundo e feitos participantes da natureza divina, consagrados à comunhão e ao serviço de Deus por meio do mediador.
         A palavra Santo é mais usada em conexão com o culto. Quando referente aos homens ou objetos ela expressa o pensamento de que esses são usados no serviço divinos e dedicados a Deus, no sentido especial de serem sua propriedade.
          Israel é uma nação Santa, por ser dedicada ao serviço de Jeová, os Levitas são Santos por serem especialmente dedicados aos serviços do tabernáculo; o sábado e os dias de festa são santos porque representam a dedicação ou consagração do templo a Deus.

c)PURIFICAÇÃO:
          Embora o sentido primordial de Santo, seja separação para serviço, inclui também a idéia de purificação. O caráter de Jeová age sobre tudo o que lhe é consagrado. Portanto, os homens consagrados a Ele participam de sua natureza. As coisas que lhe são dedicadas devem ser limpas.
          Quando Jeová escolhe e separa uma pessoa, ou objeto para seu serviço Ele opera e faz com que aquela pessoa ou objeto se torne santo; objetos inanimados foram consagrados pela unção do azeite (Ex 40.9-11).A nação Israelita foi santificada pelo sangue do sacrifício da aliança (Ex 24.8; Hb10.29).Os sacerdotes foram consagrados pelo representante de Jeová, Moisés, que os lavou com água, ungiu-os com azeite e aspergiu-os com o sangue de consagração (Lv 8).
           Como os sacrifícios do velho testamento eram tipos de sacrifício único de Cristo, assim as várias unções do sistema mosaico são tipos da verdadeira santificação que alcançamos pela obra de Cristo. Assim como Israel foi santificado pelo sangue da aliança, assim, "também Jesus para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta" (Hb 13.12).Deus o Pai (1Ts 5.23) santifica os crentes para um sacerdócio espiritual (1Pe 2.5).
           A vontade de Deus é a purificação do crente do iníquo de modo geral (II Co 6.14-18); dos mestres e doutrinas falsas (II Tm 2.21; II Jo 9,10) e da sua própria natureza má (Rm 6.11,12; Ef 4.22-32; Cl 3.5-9; II Co 7.1; I Ts 4.3,7)

d)CONSAGRAÇÃO:
           No sentido de viver uma vida santa e justa. Qual a diferença entre justiça e santidade? A justiça apresenta a vida regenerada em conformidade com a Lei divina;os filhos de Deus andam retamente (1Jo 3.6-10).
          Santidade é a vida regenerada em conformidade com a natureza divina e dedicada ao serviço divino. Isto pede a remoção de qualquer impureza que estorve esse serviço (1Pe 1.15). Assim a santificação inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira que seja contrária a santidade da natureza divina. Em seguida a consagração de Israel surge naturalmente a pergunta: "Como deve viver um povo santo?" Respondendo esta pergunta, Deus deu-lhe o código de leis de santidade que se acham no livro de Levítico.Portanto em conseqüência de sua consagração, seguiu-se a obrigação de viver uma vida santa. O mesmo se dá com o Cristão.
           Aqueles que são declarados santos (Hb 10.10) são exortados a seguir a santidade (Hb 12.14), aqueles que foram purificados (1Co 6.1), são exortados a purificar-se a si mesmos (2 Co 7.1).

Meios Divinos proporcionados para a Santificação do homem

          São meios divinamente estabelecidos de santificação: "O sangue de Cristo", "O Espírito Santo" e "A Palavra de Deus".
         O primeiro proporciona, primeiramente, a santificação absoluta,quanto à posição perante Deus. É uma obra consumada que concede ao pecador penitente uma posição perfeita em relação a Deus.
         O segundo meio é interno, efetuando a transformação da natureza do crente, isto é, incluindo natureza divina dentro do crente. 
         O terceiro meio é externo e prático, e diz respeito ao comportamento do crente.

         Dessa forma, Deus fez provisão tanto para a santificação interna e externa.
         Na obra da santificação há duas partes responsáveis,o lado divino e o humano.
         O lado Divino da santificação fala da providencia de Deus à fim de sermos santos:

a) Somos santificados pela trindade

Deus Pai (I Co 1.30;Hb 13.20,21;12.9,10; I Pe 5.10)
Deus Filho (Hb 2.10,11; 10.10)
Deus Espírito Santo- (Rm 15.16; I Co 6.11;Gl 5.22)

b) Somos santificados pelo sangue de Jesus (Hb 13.12; I Jo 1.7)

c) Somos santificados pela Palavra de Deus
( II Co 3.18; Tg 1.23-25; Sl 119.11; Jo 15.3; Ef 5.26; Sl 119.105; Pv 6.23; II Pe 1.19; Ef 6.17; Hb 4.12; Jo 17.17; 15.3; Sl 119.9)

          O lado humano da santificação envolve dois aspectos:

a) Separação (II Tm 2.21)
b) Dedicação - Envolve vontade e inclui todo o nosso ser. (Rm 12.1).

           Determo-nos agora em examinar o lado Divino da santificação, ou seja, alguns dos meios Divinos proporcionados por Deus para sermos santos.

a)O Sangue de Cristo: Eterno, absoluto e posicional (Hb 13.12;10.10,14;1Jo 1.7)
           Em resultado da obra consumada por Cristo,o pecador penitente é transformado de pecador impuro em adorador santo.
           A santificação é o resultado dessa maravilhosa obra redentora do filho de Deus.Em virtude desse sacrifício, o crente é eternamente separado por Deus, sua consciência é purificada, ele próprio é transformado e unido em comunhão com o Senhor Jesus. (Hb 2.11)
          Que haja um aspecto contínuo na santificação pelo sangue conforme (Jo 1.7). Se houver comunhão entre o Santo de Deus e o homem, necessariamente terá que haver uma provisão para remover a barreira de pecado, que impede essa comunhão, uma vez que os melhores homens ainda assim são imperfeitos.
          Ao receber Isaías a visão da santidade de Deus, ele ficou abatido ao perceber a sua falta de santidade e não estava em condições de ouvir a mensagem divina enquanto a brasa do altar não purificasse seus lábios. A consciência do pecado ofusca a comunhão com Deus, confissão e fé no eterno sacrifício de Cristo removem essa barreira (1Jo 1.1-9).

b) Espírito Santo: Santificação interna (1Co 6.11;2Ts 2.12;1Pe 1.1,2;Rm 15.16)
           Nestas passagens a santificação pelo Espírito Santo é apresentada como o início da obra de Deus nos corações dos homens, conduzindo-os ao inteiro conhecimento da justificação pela fé no sangue de Cristo. Tal qual o Espírito pairava por cima do caos original (Gn 1.2) seguindo-se o estabelecimento da ordem pelo verbo de Deus, assim o Espírito paira sobre a alma humana, fazendo-a a abrir-se para receber a luz e a vida de Deus (2Co 4.6).
           O capítulo 10 de Atos proporciona uma ilustração concreta da santificação pelo Espírito Santo. Durante os primeiros anos da igreja, a evangelização dos gentios retardou-se por muitos cristãos judeus considerarem os gentios como imundos, e não santificados por causa da sua não conformidade com as leis alimentares e outros regulamentos mosaicos. Foi preciso uma visão para convencer Pedro de que aquilo que o Senhor purificava ele não devia tratar de impuro.
            Deus providenciou a santificação dos gentios para serem o seu povo. E quando o Espírito de Deus desceu sobre os gentios, na casa de Cornélio, já não havia mais dúvida a respeito. Eram santificados pelo o Espírito Santo, não importando se obedeciam ou não às ordenanças mosaicas (Rm 15.16) e Pedro reptou os Judeus que estavam com ele a negarem o símbolo exterior (batismo nas águas) de sua purificação espiritual. (At 10.47;15.8)

c) A palavra de Deus: santificação externa e prática(Jo 17.17;Ef 5.26;Jo 15.3;Sl 119.9;Tg 1.23-25)
            Os cristãos são descritos como sendo “gerados pela Palavra de Deus” (1Pe 1.23). A Palavra desperta os homens a compreenderem a insensatez e impiedade de suas vidas. Quando dão importância à Palavra arrependendo-se e crendo em Cristo, são purificados pela palavra que lhes fora falada. Esse é o início da purificação que deve continuar através da vida do crente. 
            No ato de sua consagração ao ministério, o sacerdote israelita recebia um banho sacerdotal completo, banho que nunca se repetia, era uma obra feita uma vez pra sempre.Todos os dias porém, era obrigado a lavar os pés e as mãos.Da mesma maneira, o regenerado foi lavado (Tt 3.5) mas precisa uma separação diária das impurezas e imperfeições conforme lhe forem reveladas pela Palavra de Deus, que serve como espelho para a alma (Tg 1.22-25). Deve lavar as mãos,isto é, seus atos devem ser retos, deve lavar os pés, isto é, “guardar-se da imundície que tão facilmente se apega aos pés do peregrino, que anda pelas estradas deste mundo”.

Áreas do ser humano que devem ser submetidas a Santificação

          O homem é um ser trino. Ele é constituído de espírito,alma e corpo.Essas três áreas do ser humano devem ser submetidas ao processo de santificação. (I Ts 5.23)

a) O espírito- Santificar o espírito significa manter com regularidade o nosso relacionamento com Deus (Rm 8.16). Significa evitar qualquer bloqueio em nossa vida de adoração (Jo 4.23,24).

b) A alma- A palavra alma é muito abrangente ao longo de toda a bíblia, por isso, examinaremos os mais diferentes aspectos da vida humana que podem ter algum tipo de conotação com a alma.

c) O corpo- Deus não se interessa apenas pelo nosso coração, mas as escrituras ensinam que o cristão deve conservar e utilizar o seu corpo em santificação.

          Devemos glorificar a Deus no nosso corpo (I Co 6.20).
          O corpo do crente tem sido destinado a ser templo do Espírito Santo (I Co 6.19), portanto, submissão do crente à influência do pecado é um ato de profanação deste santuário.
          Veremos a seguir alguns ensinamentos bíblicos de como o crente deve “apresentar seu corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1)
     
          Com relação a santificação do corpo, sujerimos ver neste blog: "A vontade de Deus para o cabelo do cristão" e "Vestimenta do cristão verdadeiro".

 Santificação prática e progressiva:

          Essa separação inicial é apenas o começo duma vida progressiva de santificação. Todos os cristãos são separados para Deus em Jesus Cristo, dessa separação surge a nossa responsabilidade de crer para ele."A santificação é a obra da livre graça de Deus, para qual o homem todo é renovado segundo a imagem de Deus, capacitando-nos a morrer para o pecado e viver para a justiça".Isso não quer dizer que vamos progredir até alcançar a santificação e, sim, que progredimos na santificação na qual, já participamos.
        A santificação é posicional e prática. Posicional porque é primeiramente uma mudança de posição pela qual o imundo pecador se transforma em santo adorador, prática porque exige uma maneira santa de viver.
        Esses dois aspectos da santificação estão implícitos no fato de aqueles que foram tratados como santificados e santos (1Pe 1.2;2.5) são exortados a serem santos (1Pe 1.15). Aqueles que estavam mortos para o pecado (Cl 3.3) são exortados a mortificar seus membros pecaminosos (Cl 3.5), aqueles que se despiram do velho homem (Cl 3.9) são exortados a vestirem-se ou revestirem-se do novo homem (Ef 4.22;Cl3.8).

Santificação Negativa e Positiva

Santificação Negativa: (Ef 4.17-19,26,27,27-31;Ef 5.3-7;1Ts 4.1-7)
           Entendemos por santificação negativa, o ato ou comportamento do crente de estar morto, no sentido espiritual, para o pecado e para o mundo. Chama-se “negativa” porque o crente deve “negar” o pecado, o mundo e a carne.
           É uma posição que o crente alcança, pelo poder do Espírito Santo, de responder de uma forma negativa à tentação ao pecado e ao mundo, isto é, é o crente dizer não ao pecado e ao mundo, por estar ele liberto do pecado e por possuir ele dentro de si a natureza divina, e esta estar exercendo o domínio sobre a velha natureza.

Santificação Positiva:
          Entendemos por santificação positiva a motivação espiritual que o crente recebe quando é dominado pelo Espírito Santo para dizer “sim” “positivo”, para Deus (Rm 8.13;12.1-2). Não basta dizer não para o mundo, é necessário dizer sim para Deus. Não basta aborrecer o pecado, é necessário amar a Deus. Não basta deixar de fazer o mal, é necessário praticar o bem. 
          Na verdade a Santificação Positiva é a inclinação do crente para a obra do Espírito (Rm 8.5,6,11; 1Ts 5.23)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Santificação do corpo e a vestimenta do Cristão

Ensinamentos Relacionados à Santificação do Corpo

A bíblia fala em 1 Pe 1.15 do "modus vivendi" revelado por Deus a todos os crentes, isto é: "sede santos em toda a vossa maneira de viver".
(I Pedro 1:15) - Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
O caminho desta santidade está registrado na bíblia ! Jesus disse: "Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado", Jo 15.3 .
          A bíblia nos mostra de que maneira nos convém andar e agradar a Deus, 1Ts 4.1-4.
(I Tessalonicenses 4:1) - FINALMENTE, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.
(I Tessalonicenses 4:2) - Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
(I Tessalonicenses 4:3) - Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;
(I Tessalonicenses 4:4) - Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
Essa doutrina a igreja primitiva recebeu e a igreja atual deve obedecer,Rm 6.17
(Romanos 6:17) - Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
          A Igreja é a "coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3.15) e por isso ,todos, principalmente obreiros devem fazer tudo para "guardar, defender e fazer cumprir" a santa palavra de Deus, pois pela sua obediência temos uma condição para a operação plena do Espírito Santo, At 5.32.
(I Timóteo 3:15) - Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
(Atos 5:32) - E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.

Os princípios de Santificação, elencados nos tópicos Parâmetros Bíblicos para a vestimenta do Cristão aqui  relacionados, não representam  MEIO ou CAMINHO para a obtenção da salvação, mas CONSEQUÊNCIA da obra de salvação (regeneração e santificação) operada pelo Espírito Santo, fruto de uma vida de oração, jejum e estudo da palavra de Deus.

1 - PARÂMETROS BÍBLICOS PARA A VESTIMENTA DO CRISTÃO

Introdução: A Santificação e as vestimentas do cristão

          O crente deve andar de uma maneira que "resplandeça sua luz diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem a seu Pai", Mt 5.16.
(Mateus 5:16) - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
          Deus sempre se preocupou com a vestimenta do homem, vemos esta preocupação desde a queda no jardim (Gn 3.7,21),veja que das três atitudes que Deus teve após o homem pecar, duas delas estavam relacionadas com a vestimenta do homem e da mulher:Deus fez a vestimenta,Deus mesmo vestiu a ambos e expulsou-os do Jardim do Éden.
          A manifestação de alguém em falar que “Deus só quer nosso coração” e que “Deus não se importa com aquilo que vestimos” é contrário ao contexto Bíblico e está em desacordo com a vontade de Deus expressa nas Escrituras Sagradas.
(Apocalipse 16:15) - Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.
          Podemos dizer em caráter geral que o objetivo da vestimenta é cobrir a nudez , pois quando o homem pecou, ele viu que a nudez é vergonhosa (Gn 3.7) e procurou providenciar uma vestimenta segundo a sua óptica na qual foi rejeitada por Deus: Há alguns parâmetros do próprio Deus para a vestimenta humana.
          No original a palavra nudez, não significa apenas a ausência de vestimenta mas traz a idéia de expor partes do corpo que atraem a atenção do sexo oposto.
          Vimos também biblicamente que há um interesse satânico de fazer o homem andar nu (Lc 8.27) mas há uma vontade de Deus para que o homem vista-se adequadamente (Lc 8.35).
          Podemos dizer que,no Brasil, as partes do corpo que atraem a atenção no sexo oposto, principalmente devido a vulgarização do corpo do homem e principalmente da mulher como objeto sexual, é dos ombros para baixo até abaixo dos joelhos. Podemos dizer que a nudez ou exposição dessa área do corpo é pecado pois não cumpre com o objetivo com a qual Deus criou a vestimenta.

2 - PARÂMETROS BÍBLICOS PARA A VESTIMENTA DO CRISTÃO

Parâmetro 1:  Controle do Espírito

          A bíblia nos ensina que o crente deve viver e andar em Espírito (Gl 5.25), sabemos que a nossa carne (sarx – natureza decaída e pecaminosa herdadas de Adão), procura nos impedir para que não andemos segundo o Espírito.
(Gálatas 5:17) - Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
          O verdadeiro cristão não deve andar segundo a carne pois a simples inclinação à carne é inimizade contra Deus, por que ela, a carne, não pode ser sujeita a Lei de Deus.
(Romanos 8:7) - Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
          No que se relaciona a vestimenta do cristão, a bíblia nos ensina que nós devemos “odiar as vestimentas manchadas ou contaminadas com a carne” (Jd 23b). Compreendemos assim que existe um grupo de vestimenta que incentivam e induzem o ser humano a malícia, adultério, prostituição, lascívia, impureza.
          Esses tipos de vestimentas provocantes, sensuais são as vestimentas contaminadas com a carne.
(Gálatas 5:19) - Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,
(Gálatas 5:21) - Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
          A Bíblia fala de uma diferença entre quem serve a Deus e quem não serve (Ml 3.18), agora faremos uma comparação.
          Uma pessoa que não conhece a Jesus,ou seja, que anda segundo a carne,visto que só pode andar segundo o Espírito alguém que serve a Jesus, nasceu de novo...
          Agora analisemos que tipos de vestimenta usa por exemplo, uma mulher que não é crente: usa calça, short, biquíni, bermuda, roupas degotadas, roupas que expõem a sensualidade de seu corpo...
          Para uma pessoa que anda segundo a carne isso é normal, como pode alguém dizer ser crente, salvo em Jesus, ou seja andar segundo o Espírito, e vestir-se de mesma maneira de quem anda segundo a carne? A Bíblia fala que uma mesma fonte não pode produzir água doce e salgada ao mesmo tempo (Tg 3.12).
         Mediante esta simples analogia vimos que é impossível uma pessoa que verdadeiramente serve a Deus, andar segundo o Espírito e praticar as mesmas obras, vestir-se da mesma forma de quem anda segundo a carne.
         Lembramos que a simples inclinação para a carne torna-se inimizade contra Deus(Rm 8.7).
         Há um exemplo na Bíblia de um homem, que podemos dizer: deixou de andar, por um momento, sob o controle do Espírito para andar sob o controle da carne “bebedices”.
(Gênesis 9:21) - E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda.
(Gênesis 9:22) - E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora.
(Gênesis 9:23) - Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai.
(Gênesis 9:24) - E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera.
(Gênesis 9:25) - E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.
     
         Analisando o texto acima, trazendo para uma reflexão espiritual, podemos dizer que:

a) A nudez de Noé se deu por perda do auto controle devido a embriaguez.
O servo do Senhor só veste-se sem pudor,segundo a carne, quando sai do controle do Espírito, passando a viver embriagando-se pelas concupiscências da carne (Rm 8.9)

b) A nudez de Noé reprovada por Deus, apesar de não ser vista por pessoas estranhas, deu-se dentro de sua tenda.
Quantos lares estão descambando para a prostituição devido as roupas curtas usadas pelos filhos que espelharam-se nos pais.

c) A conseqüência do pecado de Noé foi a maldição de seu filho.
Quantos filhos têm sido amaldiçoados pela aids, por problemas conjugais, devido a seguir o exemplo da forma de vestir-se dos próprios pais dentro de sua casa, que os levou a cair no adultério, a uma gravidez precoce, a um relacionamento conseqüente de atos sexuais ilícitos provocados pela maneira de vestir-se .

3 - PARÂMETROS BÍBLICOS PARA A VESTIMENTA DO CRISTÃO

 Parâmetro 2: As vestes e a Decência - (1 Tm 2.9)

(I Timóteo 2:9) - Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não comcabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso.

          Vemos neste versículo, outro princípio Bíblico para a vestimenta do cristão: a decência.
Deus ordena aqui,o uso de traje decente.
          Traje, no grego, é Katastole e significa literalmente vestes.
          O adjetivo grego Kosmios significa respeitável, honroso traduzido para o português, pela palavra decência, que é entendida como decoro, correção moral, honradez, pundonor.
          Deus determinou que um dos parâmetros da vestimenta do cristão seja a decência porque a decência é o fruto do Espírito se antepondo a pelo menos três obras da carne:prostituição, impureza e a lascívia.
          Podemos afirmar que todo o uso de roupas indecentes é influência da lascívia, impureza ou prostituição ou quem sabe, das três, por isso a decência no vestir representa a crucificação de nossa carne e uma efetiva e real libertação destas obras da carne.
          Devemos lembrar que uma pessoa dominada pela carne hipocritamente poderá travestir-se de puro. Não basta apenas uma mudança no aspecto exterior, porém jamais um verdadeiro salvo, servo de Deus, liberto das obras da carne, conseguira vestir-se com vestimentas indecentes.
          Toda a vestimenta indecente sempre visa focalizar a atenção no aspecto sexual, tanto do homem quanto da mulher. A decência por sua vez, tem a ver com a própria razão de Deus ter criado as vestes e tem, portanto, direta relação com o resguardo da nudez.
         O decoro ou a decência no vestir, no ponto de vista humano, é um conceito relativo, ou seja pode variar entre culturas e épocas. Para que se verifique o que é decente, dois aspectos devem ser apreciados:

          1º) O ponto de partida, o piso de decência, deve ser aquilo que a cultura local tem como tal. Essa verificação freqüentemente, leva ao seguinte dilema: se naquela cultura há duas orientações, uma mais liberal e outra mais conservadora?O que deve ser tido como ponto de partida de decência para o cristão?Deverá seguir a corrente que usa vestes mais sumárias ou a que adota roupas mais recatadas?
           A resposta é simples. Se a ordem do Senhor é que os seus filhos observem a decência no trajar, no caso do crente adotar a postura mais liberal ele estará usando trajes indecentes para toda aquela parcela da população que é mais recatada. Assim, ao invés de apontar com sua vida um caminho de santidade e decência, ele será um elemento a mais que, naquela cultura ou país, influenciará a tendência para a nudez que,conforme toda a Bíblia demonstra, é enfaticamente rejeitada por Deus. Ao invés de ser o sal da terra e a luz do mundo, será insípido e deixará de brilhar no meio das trevas. É bom lembrar que Jesus ensinou que , para entrarmos nos céus, a nossa justiça deve exceder em muito a dos fariseus (Mt 5.20).Ou seja, nós, como cristãos, temos que ser, no mínimo, melhores que os ímpios e os religiosos que não têm uma experiência com Deus. Devemos lembrar, também, que a operação do amor de Deus em nossas vidas leva-nos, até, a abrir mão de nossos interesses para que outra pessoa não venha “a tropeçar, ou se ofender, ou se enfraquecer” (Rm 14.15,21).
             Sobre o assunto, Cristo também ensinou que aquele que produzir escândalo em outrem em virtude de suas atitudes e ações, “melhor lhe fora que lhe atassem ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado no mar” (Mc 9.42).
           2º) Teremos que ver o que, naquela comunidade, atrai a sensualidade do sexo oposto. Na nossa cultura, por exemplo, diríamos que a sensualidade dos homens normalmente é despertada pela visão das partes do corpo de uma mulher que se situam “abaixo dos ombros até os joelhos” , numa expressão grosseira.Portanto, a vestimenta feminina que tentar expor tais particularidades, deverá ser considerada indecente pelos padrões Bíblicos. Assim, se alguma missionária for para alguma civilização onde mostrar os braços implique atração sexual, deverá, em nome da decência, cobri-los.  
          Também em relação ao sexo masculino, deve existir o cuidado no sentido em que as vestimentas, ou a falta delas, não provoque no sexo oposto a lascívia.Observe, por curiosidade, que pesquisas feitas junto ao público feminino têm constatado que a bermuda é considerada mais sex do que o próprio calção.
          Destarte, as chamadas roupas de banho, ainda que não seja a intenção de quem as use despertar a lascívia de outrem, serão sempre roupas indecentes, pois põem a descoberto tais partes do corpo.Alguém poderá dizer: biquíni é indecente, mas maiô não. Será que essa pessoa teria coragem de ir a igreja de maiô? Temos que ser santos em qualquer lugar e não só no templo.
          A decência ou não de uma roupa é sempre relativa a despertar a lascívia ou não no sexo oposto. Toda a roupa que não cumprir o papel original para a qual Deus a criou, ou seja, o de tapar a nudez, será roupa indecente. Portanto, o cristão, homem ou mulher, que vai a uma praia pública e ali use roupas sumárias estará em pecado, em oposição frontal ao mandamento de Deus. E se não houver ninguém na praia? Bem, já se disse que a decência é sempre relativa ao relacionamento interpessoal com o sexo oposto. Assim se não houver ninguém na beira de um rio, por exemplo, mesmo que se banhe nua, uma pessoa não estará se portando indecentemente, pois não estará sendo lascívia, já que não despertará a sensualidade de ninguém. Se fôssemos pensar diferente, até para tomar banho trancado no banheiro o crente deveria estar vestido.É oportuna a transcrição do apelo do apóstolo Paulo: “Rogo-vos irmãos que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo,santo e agradável ao Senhor” (Rm 12.1).
           É Deus quem fala: “que cada um de vós saibais possuir o próprio corpo, em santificação e honra” (1Ts 4.4).
           Deve ser alvo de todo o cristão dizer como o apóstolo Paulo: “Estou crucificado com Cristo;logo, já não sou eu quem vive,mas Cristo vive em mim;e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.19b,20).
           Será que muitos cristãos, em sua maneira de vestir, realmente refletem a Cristo?As nossas vestes despertam no sexo oposto atração sexual ou servem para impor respeito e a devida distância? A nossa maneira de vestir é respeitosa ou provocativa?
           Estas são as perguntas que um verdadeiro cristão deveria de se fazer, quando se olhasse no espelho ao vestir alguma vestimenta.
           Roupas cavadas,transparentes,degotadas,curtas,apertadas,abertas,saias com fendas fora do limite de decência, tudo isso faz parte do arsenal dos estilistas para destacar a sensualidade do corpo. São artifícios, por essa razão, condenáveis e inaceitáveis em um cristão vitorioso, que verdadeiramente ama o Senhor e a sua vinda.
           No tocante à decência não se pode olvidar do mandamento divino de não haver no homem veste peculiar à mulher e nem na mulher veste peculiar ao homem (Dt 22.5).É que este mandamento busca combater uma das impurezas sexuais, condenada veementemente pelo Senhor: o homossexualismo.
           Assim como o Senhor renova a sua condenação às práticas homossexuais (Rm 1.26,27; 1Co6.9), da mesma forma aponta como exemplo a forma de vestir das santas mulheres do Antigo Testamento (1 Pe 3.5), que se vestiam vestes diferentes as usadas pelos homens.
          Aquele que desobedece este mandamento, usando roupas peculiares do sexo oposto, se faz abominável aos olhos de Deus.

4 - PARÂMETROS BÍBLICOS PARA A VESTIMENTA DO CRISTÃO

Parâmetro 2.1: A vestimenta peculiar e a Decência 

Sobre a Calça, vestimenta peculiar do homem
(Deuteronômio 22:5) – A mulher não usará roupa de homem, nem o homem veste peculiar à  mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao SENHOR teu Deus.
          
           Há muitos que gostariam, se pudessem retirar este versículo da Bíblia, como não podem, tentam conseguir vários argumentos e interpretações humanas à fim de distorcer esta revelação da vontade de Deus, para justificar o uso da calça na mulher.

1-Este mandamento faz parte da Lei de Moisés e do Velho Testamento?
         A pesar dos ensinamentos do apóstolo Pedro à Igreja , já no Novo Testamento, usarem e ordenarem o uso deste versículo bíblico, ou seja , há argumento no Novo Testamento para o uso deste versículo pois Pedro cita como exemplo a ser seguido as mulheres de “antigamente”, queremos nos deter a esclarecer alguns fatos sobre Lei x Graça. Só por esse versículo já é suficiente para fazer uso de Dt 22.5.

(I Pedro 3:5) - Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos;
          A Lei é dividida, basicamente, na Lei moral e Cerimonial - Cívica, A Lei Cerimonial-Cívica consiste no aparato formador da religião judaica,ou seja, no rito, na forma de se chegar a Deus, no caminho proposto por Deus para o povo manter contato com Ele.
          Já a lei Moral são aqueles preceitos que manifestam o caráter de Deus, que revelam os desígnios, propósitos e princípios de atuação e de valores estabelecidos pelo Senhor.
         Assim os manjares, os sacrifícios, as festas, os sábados (todos eles, ou seja, tanto o dia quanto os anos sabáticos), o sistema sacerdotal, a circuncisão, etc, fazem parte da lei cerimonial. Toda essa parte da lei não foi revogada, mas foi cumprida em Jesus. Ele mesmo afirma que “não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5.17). O apóstolo Paulo explica essa verdade espiritual na Epístola aos Colossenses 2.17: “porque tudo isso tem sido sombras das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. Com esta ilustração, Paulo bem demonstra que a lei cerimonial não foi revogada, mas cumprida. Ora, se você está quase em uma esquina e alguém vem se aproximando, você saberá disso porque primeiro avistará a sua sombra e, quando a pessoa chegar na rua onde você está, então enxergará o seu corpo. A sombra não foi revogada, mas foi cumprida.Ou seja, a sombra continua a existir, mas agora ela não é mais importante porque você está vendo o corpo que a sombra anunciava. O corpo é mais importante do que a sombra. Se o corpo está presente, não é preciso mais olhar para a sombra para sabermos como é o corpo.Se quisermos conversar com aquela pessoa,sabermos como ela é,termos contato com ela, temos que nos dirigir para o corpo.Por esse motivo, não precisamos mais atentar para a lei cerimonial-cívica. Porque aquilo tudo era sombra e, agora, temos o corpo que é Jesus Cristo.
        Já como lei moral temos,por exemplo, os mandamentos de não matar, de não cobiçar a mulher do próximo, de não furtar, etc. Estes mandamentos não ensinam um sistema religioso, mas revelam uma linha de comportamento desejada por Deus para as suas criaturas.

         Surge a pergunta: Temos que obedecer a lei moral para sermos salvos?
         A resposta é não, obedecemos à lei moral porque somos salvos.

         A bíblia nos ensina, em (Rm 8.3), que é impossível a lei salvar, visto que estava enferma pela carne, isto é, a carne (natureza decaída que induz a tendência do homem praticar as coisas contrárias a lei do Senhor) tornou inviável a lei como meio de salvação,porquanto ninguém, a não ser o Senhor Jesus, conseguiu cumpri-la integralmente. A salvação é pela graça de Deus.
         Vem a pergunta: Se a salvação é pela graça, então não é necessário obedecer aos mandamentos de Deus? O apóstolo Paulo responde:
(Romanos 6:2) - De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
         Mas então qual a diferença entre a lei e a graça?É simples.
         Na lei, o homem tinha que obedecer para ser salvo; na graça, o homem obedece porque é salvo.
         Na lei, o homem tinha que obedecer com suas próprias forças; na graça, o homem obedece com a força do Espírito Santo.
         Na lei, a salvação tinha que ser pelos méritos humanos; na graça, os méritos são do Senhor,pois Ele opera em nós tanto o querer quanto o efetuar.
         Na lei, o homem tinha que obedecer a Deus sem que tivesse a natureza divina;na graça, obedecemos a Deus porque, quando do novo nascimento, recebemos a Sua natureza divina;
         Na lei, a obediência de TODOS os mandamentos seria a CAUSA da salvação; na graça, a santificação progressiva, que nos leva a um caminho de perfeição, é CONSEQÜÊNCIA da salvação.
         Assim, se na graça somos salvos porque em conseqüência do novo nascimento recebemos a natureza divina, é natural que obedecemos à lei moral de Deus, registrada no Antigo Testamento, pois tal lei revela a natureza e o caráter de Deus. Ora, se já recebemos tal natureza, é certo que, através da santificação progressiva, seremos mais parecidos com o Senhor e, em conseqüência, estaremos andando de acordo com a lei que demonstra o caráter daquEle de quem somos filhos.

         Como vimos no tópico que relata ,a questão das vestes, os mandamentos bíblicos antecedem a própria edição da lei de Moisés,não se tratando, assim, da lei cerimonial, mas sim manifestando o caráter de santidade de Deus. Disserte, se realmente somos nascidos de novo e a natureza divina está crescendo e se manifestando em nossas vidas, necessariamente teremos manifestado em nossa maneira de vestir este mesmo caráter santo do Senhor.

2-Uma interpretação possessiva e individual sobre o assunto
          Por que uma interpretação individualista e possessiva? Porque alguns dizem: “Se eu comprei esta roupa, a roupa é minha, então a roupa assume ser do meu sexo”,ou seja, se uma mulher foi quem comprou, torna-se uma veste de mulher, apenas porque é dela. Para uma igreja que ensina assim, deveria ensinar que seria pecado, por exemplo, a esposa usar um blusão,moletom ou jaqueta do marido em uma ocasião necessária. Isto sim seria ridículo e legalista. Que diríamos de algumas roupas que não caracterizam ser de homem ou de mulher, como a camiseta?Se interpretássemos o versículo ora estudado,assim, haveríamos de conseqüentemente cair em algumas aberrações de doutrina.
         Na verdade o mandamento não se restringe ao possuidor da vestimenta, e sim é amplo a dois grupos distintos: Vestimenta do grupo dos homens e vestimenta do grupo das mulheres, tanto é que algumas traduções da bíblia trazem a palavra peculiar.
         A bíblia fala de “veste peculiar à mulher”, peculiar significa: que pertence exclusivamente a uma pessoa ou coisa (Ex 19.5), a expressão não individualiza exemplo “a uma mulher” ela generaliza “à mulher” (todas elas). Assim, a palavra diz respeito a um grupo de vestimentas, peculiar a todas as mulheres. Extraímos deste texto que: Primeiro, as mulheres de antigamente (1 Pe 3.5), vestiam-se com um grupo de vestimentas que era exclusiva à mulher (comum e exclusiva a todas as mulheres), disserte que também o homem reconhecia e vestia-se com um grupo de vestimenta que era exclusiva ao homem.
         Segundo, na universalidade do mandamento vimos uma ordenança de Deus, revelando sua vontade, em que o homem vista-se com um tipo de vestimenta diferente da mulher e vice-versa. Algo que caracterizasse homem e mulher pela sua vestimenta. Não variando apenas no modelo, ou ornamentos,ou seja, não adiantaria uma mulher pegar uma vestimenta típica do homem e tentar adaptá-la dentro de outro modelo ou forma de colocar, pois a veste continuaria sendo peculiar ao homem, é isto o abominável a Deus.
         Por fim, ainda em relação à lei moral de Deus, a Bíblia ensina que deve haver plena distinção entre as vestimentas usadas pelo homem e as usadas pela mulher.
        Havia entre o povo de Deus, e também hoje deve haver,vestes peculiares ao homem e vestes peculiares à mulher. O Senhor ,sabiamente, não fixou um molde específico de como devem ser as vestes.Basta-lhe que haja uma diferença marcante.Dessa forma, este mandamento divino pode ser adaptado a qualquer cultura.
       Assim, na cultura ocidental, a veste peculiar do homem é a calça.Não há outra peça do vestuário que caracterize tão bem a veste masculina como a calça.Por outro lado, a veste que caracteriza o vestuário feminino, sem dúvida alguma, é a saia ou vestido.Já em outras civilizações, as características que distinguem a veste feminina são outras. Assim, pela Bíblia, não importa que características provocam a distinção; o importante é que elas existam e sejam notórias.
        Atentamo-nos para um exemplo simples que revela a verdade de que calça é veste peculiar masculina, não importando modelo, corte,etc.
        Se colocarmos uma calça (tida como calça de modelo feminina) em um homem, e este, sair a passear pelas ruas da cidade, nenhuma pessoa ou talvez poucas perceberiam alguma coisa diferente. Pois é um homem e está de calça, não importando que seja um modelo “tido como feminino” ninguém perceberá algo gritante.Por que? Calça é veste masculina. Porém se colocar nele uma saia ou vestido.Todos perceberão.Por que? É uma veste feminina. Neste exemplo fica fácil de compreender a diferença!
        Outra verdade que se extrai deste versículo é a de que tal peculiaridade não é disponível.Isto é, não é uma faculdade o homem usar roupa de homem e a mulher usar roupa de mulher, mas é um dever do seguidor do Senhor se trajar assim.Não há opção.Se quisermos seguir a Deus, temos que nos sujeitar a vontade divina, inclusive nesse aspecto.Não há que se falar de tal mandamento faz parte da lei cerimonial, ou que se trata de uma norma de convivência para a jornada no deserto, ou mesmo de uma regra dietética.Absolutamente não. O caráter moral e de santidade é evidente quer pela universalidade do mandamento,podendo ser aplicável, como já vimos,em todas as culturas, quer pela repulsa que o Senhor dá ao seu descumprimento, taxando de “abominável” o desobediente.
         Esta aliás é outra verdade que se extrai do versículo 22: um homem que veste roupa peculiar à mulher ou uma mulher que veste roupa peculiar ao homem é abominável ao Senhor.Assim, se trouxermos para a nossa realidade, um homem que vestir saia ou vestido ou uma mulher que usar calça se constitui uma pessoa abominável aos olhos do Senhor. Por quê?No contexto do versículo citado,mais precisamente nos versos 9,10 e 11,o Senhor proíbe determinadas misturas.Contudo, não impõe qualquer sanção ao descumprimento da proibição e nem o considera abominável.São normas civis, não espirituais,embora delas se possa extrair um ensino moral.Isto nos indica que, ao proibir o uso de vestimentas que não realcem a distinção de sexo, Deus está preocupado em manter bem nítida tal distinção, evitando qualquer confusão ou semelhança entre os sexos.Mas por que Deus teria tal preocupação?A resposta, a partir desta premissa, é simples.É que Deus abomina o homossexualismo, que nada mais é que mistura de sexos.O mesmo Senhor, de forma expressa, declara tal abominação (Lv 20.13).Este entendimento,aliás,tem amparo na tradução judaica.O professor Henri Daniel-Rops ensina que fica claro no Talmude que agir em desrespeito ao determinado por Deus em Dt 22.5 “levanta suspeita de homossexualidade”
         Na mesma linha segue John D. Watts, no “Comentário Bíblico Broadman”: “A designação do comportamento proibido, no versículo 5, como uma abominação ao Senhor, identifica-o como de mais do que passageira importância”. J.A. Thompson, por sua vez, em seu comentário a Deuteronômio, assim como John Watts, associa a anulação de diferença da vestimenta entre os sexos, à prática de adoração a demônios.Segundo Thompson, “escritores posteriores, como Luciano de Samosata e Eusébio, mencionam a prática do travesti no culto de Astarote.Aparentemente as mulheres apareciam com roupas masculinas e os homens com roupas femininas. Mesmo tal reversão de ordem natural das coisas era ofensiva, pois a distinção entre roupas masculinas e femininas é algo universal”.Conclui o mesmo autor afirmando que ”O ensino do  Novo Testamento em Gálatas 3.28, de que não há macho nem fêmea, mas que todos os crentes são um em Cristo Jesus,se aplica não a coisas como roupas, mas a nossa posição espiritual perante Deus.Sem sermos legalistas, a tentativa de reconhecer a diferença relativa entre os sexos, dentro da sua unidade comum a sua humanidade,é um princípio digno de ser preservado”.
        Ora, se consideramos o homossexualismo como coisa condenável,a mesma idéia deveremos ter em relação ao uso de calça pela mulher e de saia pelo homem;isto, como já se disse, na civilização ocidental, entre a qual está o Brasil. Para Deus tanto uma prática como a outra se constitui em abominação.Alguém poderá retorquir dizendo: “mas muitas igrejas usam tais vestimentas”. Este argumento não é válido diante da Palavra de Deus. Ela é soberana.Se o aceitássemos teríamos que aceitar o homossexualismo,pois há igrejas evangélicas que já o admitem e, o que é pior, até ordena como seus ministros pessoas nessa situação de desobediência. 

5 - PARÂMETROS BÍBLICOS PARA A VESTIMENTA DO CRISTÃO

Parâmetro 3: As vestes e a Modéstia  -  (1 Tm 2.9)
          Aqui encontramos mais um parâmetro divino para a vestimenta do cristão que quer submeter-se à vontade de Deus.
          A modéstia se contrapõe também a pelo menos duas obras da carne citadas em Gálatas 5: idolatria e ciúmes.
          Por que idolatria? Porque a falta de modéstia, em primeiro lugar, pode representar um culto a si mesmo.A mulher e o homem que ostentam, o fazem para atrair atenção para si.Querem se sentir o centro das atenções. É a vontade terrível e oculta que o ser humano tem de ser Deus.Por mais que seja algo difícil de admitir mas é exatamente este processo que pode desencadear a falta de modéstia.
          Por outro lado, o ciúme,ou seja, o desejo de ter para si o que os outros têm, desencadeia, igualmente  a ostentação caracterizadora da falta de modéstia. A falta do Espírito Santo nas vidas e nas congregações tem tirado esta virtude que já foi marca registrada na igreja. Ao invés de se entender que isto é obra da carne e se extirpar o mal pela raiz, infelizmente a maior parte dos líderes tem tentado “domesticar” a fera, e tentam então estabelecer limites para os “exageros”.Em momento algum a Bíblia nos manda domesticar a carne ou conviver com ela:a carne tem de ser crucificada. “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena...” (Cl 3.5) “e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14).
          Em uma comparação com um filtro,  a modéstia seria mais uma camada pelas quais  a moda deve passar para ser aprovada ou não antes de fazer parte do vestuário do cristão verdadeiro.
          A palavra grega usada é aidos, que significa reverência, respeito, modéstia. Modéstia é, pois, ausência de vaidade, despretensão,desambição,moderação,sobriedade.
          De igual modo, em 1Pe 3.3, Deus ensina que a beleza das mulheres não deve estar no aparato de vestuário. Aparato significa magnificência, luxo, pompa.
 Russell N. Champlin  (comentarista bíblico) entende que “estas palavras não proíbem o uso de roupas de boa qualidade, nem encorajaram o desleixo nas vestes.Antes, proíbem a tentativa de ostentação deliberada, através de vestidos bordados em ouro ou com jóias, o que, naturalmente, dariam a impressão de fausto além de ser sexualmente estimulante”.
          Para a mulher crente, o seu ornamento deve ser a espiritualidade obtida da parte de Cristo, o seu Senhor.
          Logo, à vontade de Deus é que as vestes não sirvam de manifestação de vaidade, luxo ou pompa, mas pelo contrário, sejam constituídas de peças que demonstrem simplicidade, moderação e sobriedade.
         Aliás, em 1Tm 2.9, o Senhor é expresso em vedar o uso de “vestuário dispendioso”, isto é, o uso de roupas caras. Não é o desproporcional preço das roupas que indicarão qualidade. A cristã e o cristão não precisam comprar roupas em uma butique famosa só para sair mostrando a etiqueta. Isto é para um mundo sem Deus onde as pessoas valem pelo que demonstram ter.Nós valemos pelo que somos.Somos filhos de Deus e comprados por um alto preço:o sangue de Cristo Jesus.
         Porém para quem é controlado pelo Espírito Santo, griffe ou marca não tem valor algum.A qualidade da roupa sendo boa, não precisa mais nada!
        Algo que entristece o coração de Cristo são os famosos “desfiles de moda” presente em tantos templos, onde as vestimentas, ao invés de demonstrar recato e modéstia,servem como meio de auto-afirmação daqueles que, humilhando os de menos posses, procuram demonstrar o quão “abençoados” foram por Deus com toda a sorte de “prosperidade”.
        Que contraste com o Filho de Deus cujas primeiras roupas foram simples panos que o envolviam na também simples manjedoura.

6 - PARÂMETROS BÍBLICOS PARA A VESTIMENTA DO CRISTÃO

Parâmetro 4:  As vestes e o Bom senso – (1Tm 2.9)
          
           Bom senso no grego é Sophrosune, palavra comum que indica moderação, a virtude áurea dos gregos, que evitaria os vícios do excesso e da deficiência.
         “Esta palavra era também empregada com o sentido de bom senso,visto vir de sos (seguro) e phren (mente).Envolve o controle das paixões e dos desejos,a disciplina da mente e da própria personalidade.   Moderação era o principal sentido que este termo tinha na filosofia grega; e até hoje, na igreja grega, essa virtude é muito enfatizada.
          A prática da moderação,tanto em contraposição ao ascetismo como em comparação ao excesso, é igualmente a virtude áurea do cristianismo.”
          As vestimentas de Jesus demonstram um típico exemplo de bom senso.Ele usava uma túnica de boa qualidade, “sem costura, toda tecida de alto a baixo” (Jo 19.23), que o fazia sentir-se à vontade em uma situação mais formal mas não o impedia de sentar-se no meio dos simples do povo.
          Veste-se bem não quem aplica muito dinheiro nas butiques, mas quem tem bom senso para usar a roupa na ocasião certa e com as combinações corretas.
          Quantos orçamentos familiares furados por falta de bom senso no vestir.Quantos compram uma roupa nova e, num desejo carnal de ostentação, querem vesti-la logo, sem que haja necessidade.
          O cristão deve ter moderação.Enquanto a roupa está boa, em condições, deverá ser usada.
          O bom senso, ainda,impõe o uso de combinações sóbrias,harmônicas, que tornam o trajar, no mínimo, aceitável em qualquer ambiente.

7 - PARÂMETROS BÍBLICOS PARA A VESTIMENTA DO CRISTÃO

 Conclusão sobre o A vestimenta do Cristão Verdadeiro

Perguntas que se devem fazer ao vestir uma roupa:

1)Essa veste desperta, no sexo oposto, atração ou serve para impor respeito e a devida distância no trato interpessoal?
2)Essa minha maneira de vestir é respeitosa ou provocativa?

          Diante tudo o que até aqui se viu, é indubitável o interesse de Deus em, assim como fez com o primeiro casal, continuar vestindo os seus filhos.(Mt 6.28-30)
          Porém, se Deus está interessado na provisão,também está interessado em como serão tais vestimentas. Por isso, ao longo de toda a Bíblia, determina-nos como devemos nos vestir. É certo que, com o decorrer dos tempos, cada vez mais os padrões de nossa sociedade vão se distanciando dos parâmetros divinos. Isto, contudo, não é razão para desobedecermos aquilo que Ele traçou.Pelo contrário, quanto mais marcante for a nossa fidelidade em contraste com a depravação do mundo,mais irá brilhar a nossa luz no meio das trevas e maior será a nossa prova de amor para com o nosso amado Jesus. Foi Ele próprio quem disse “se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14.15).
          O nosso amor para com Jesus deve ultrapassar quaisquer obstáculo,deve ser capaz de nos dar forças para sermos diferentes deste mundo que jaz no malígno; mundo que já está condenado à destruição.
          Por isso a vestimenta do homem é a calça e a da mulher saia ou vestido,de preferência sem abertura, porém se houver,não deverá ultrapassar o limite minimo de comprimento da saia.
         Qual é este limite minimo de comprimento ou de decência?O comprimento da saia ou vestido para estar dentro do padrão de decência, deverá cobrir os joelhos, inclusive quando a irmã estiver sentada.
         O ideal seria que a saia ou vestido não tivesse abertura, para que por isso alguns não tropessem (Lc 17.2), porém uma coisa é certa, se o comprimento da vestimenta feminina estiver assima do limite minimo de comprimento ou a abertura ultrapassar este limite esta vestimenta é considerada indecente.
         Isto, contudo, não significa dizer que o crente deve ser diferente só para ser diferente.Não! A diferença entre o crente e o mundo só tem relevância e sentido quando se dá em razão de uma contrariedade do costume de uma sociedade em relação à lei de Deus.
         Assim, quando alguém mais desavisado poderia dizer: crente não tem que andar na moda!É claro que o crente pode andar na moda.Moda é um estilo geralmente aceito em determinada época.E andar de acordo com o geralmente aceito por uma sociedade não é pecado, desde que, repita-se, este estilo não ofenda a palavra de Deus.Imaginem se, só para dizer que somos diferentes, fossem andar todos os crentes de fraque,cartola e bengala, como os “moços de sociedade” do século passado.Cairíamos desobedecendo a determinação de Deus de que devemos usar o bom senso no vestir.
         Assim, os crentes andam de traje, camisa social e gravata porque esta é a moda de nosso tempo; moda que não ofende a Bíblia Sagrada.As mulheres, por sua vez,andam de vestido, ou de saia e blusa ou algo do gênero pois é a moda de nosso tempo.A moda, igualmente, segue tendência de cores, tecidos, estampas, conforme as estações e outros elementos variantes.Isto tudo é normal.
         Porém devemos fazer a moda ser coada pelo filtro de cinco camadas da Palavra de Deus;vale lembrar:(1) controle do Espirito Santo,(2) decência, (3) modéstia, (4) bom senso e (5) simplicidade.
        Vamos dar um exemplo de um vestido.Nos últimos tempos, está em voga o uso da microfibra.Isto não é problema.A orientação dos estilistas é que o comprimento seja acima do joelho.Opa! Já não passou pelo filtro da decência.Que se use microfibra, que se use cores claras, mas não em vestido sensual.
        Entretanto o que não pode ser confundido é moda com modismo. Modismo é a moda passageira e extravagante.São cores berrantes, são exageros e criações tresloucadas.É moda criada só para tirar dinheiro dos incaltos.É fruto do desejo de aparecer, de ostentar.É o simples desejo de imitar o mundo,as atrizes, cantores,etc. O modismo, assim como surgiu, passa. E aí fica a pessoa com uma roupa ou sapato que não pode usar para ir a lugar algum, porque se for vai passar a maior vergonha.Isto é pecado.É gastar dinheiro sem sabedoria, é ser vítima da emulação e dos ciúmes.
        Há alguns anos atrás, houve o modismo das calças boca-de-sino.Alguns cantores evangélicos tiraram fotos para as capas de seus discos com aquilo. Hoje, devem ter vergonha só de olhar para aqueles fiascos.A modéstia no vestir, a sobriedade no trajar,livra o crente de sofrer chacota.Aquele que não se deixa levar pelos modismos, sempre estará vestido de forma decente e com bom senso, de maneira digna e honrada, como um verdadeiro servo de Deus.
       Que seja assim o nosso trajar.Com santidade e temor ao Senhor.E “o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo;e o vosso espírito,alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23). Amém.

Alisar ou encrespar o cabelo é pecado???

Alisar ou Encrespar o Cabelo É PECADO!
 (I Pedro 3:3) - O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos...

            Muitas pessoas não são gratas ao que Deus lhe deu, principalmente com relação a aparência, no qual dirigido pela sua vaidade tem desagradado a Deus e entregado-se ao pecado .
            A Bíblia no versículo acima fala contra a prática de encrespar o cabelo, isso serve também para a prática de alisar o cabelo, pois a Bíblia diz "Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas." Rm 2.11, sendo assim os que têm cabelo crespo não seriam exceção. Alisamento ou encrespedura de cabelo é pecado, pois desobedece a vontade de Deus e sua palavra.
            Quando a Bíblia fala de cabelo se refere a algo muito importante pois o cabelo tanto do homem como da mulher são sinais visíveis que Deus ordenou para sua Igreja na Terra. Sabemos que o cabelo curto sobre a cabeça do varão é sinal da glória de Deus, assim como o cabelo comprido, sem corte, sobre a cabeça da mulher é sinal de autoridade espiritual, é por isso que satanás procura meios de fazer, principalmente a mulher, pecar com relação ao cabelo.
            A Palavra do Senhor nos diz o seguinte:
(Romanos 9:20) - Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
(Romanos 9:21) - Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
            Muitas pessoas replicam a Deus porque não querem aceitar a forma do cabelo que Deus lhe deu, quem tem cabelo crespo quer alisar, quem tem cabelo liso quer encrespar e assim vão replicado o oleiro (Deus) e quando procedem dessa maneira é o mesmo que dizer a Deus: "Por que me fizeste assim?" é não entender que o Oleiro tem poder sobre o vaso e se Ele decidiu fazer um com cabelo crespo,por exemplo,  é decisão Dele e o vaso tem que aceitar .Se a outro Ele decidiu fazer com cabelo liso, não foi para a pessoa encrespar.
            A pessoa que encrespa ou alisa o cabelo esta mentindo e tornando uma verdade de Deus para sua vida em mentira.
(Romanos 1:25) - Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
             Este versículo não serve apenas para a pratica homosexual , mas é abrangente para muitas área da vida cristã.
            O alisamento ou encrespamento de cabelo é uma forma de tornar uma verdade de Deus para a vida de uma pessoa em mentira e honrar mais a sua vaidade, a sua vontade a sua carne do que a Deus que é bendito eternamente.
(Apocalipse 22:15) - Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
            Muitos ficarão de fora do Reino de Deus pela pratica de alisar o cabelo quando este é crespo ou encrespar quando este é liso, pois isto é praticar a mentira.
            Você olha de longe e diz lá vem alguém com cabelos lisos, mas na verdade aquela pessoa tem cabelos crespos, olha pra outra e diz esta tem cabelos crespos e na verdade ela possui cabelos lisos, isso tudo é a prática da mentira, quem faz este tipo de coisa é mentiroso. Rm 1.25
 (Apocalipse 21:27) - E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
            Quem alisa o cabelo tendo naturalmente seu cabelo cacheado ou quem encrespa o cabelo tendo pela natureza seu cabelo liso está praticando mentira e não entrará no Reino de Deus.

Os métodos de Alisar o cabelo e os prejuizos para o corpo
            Existem hoje em dia muitas formas de alisar o cabelo. Existem aqueles que usam a "chapinha" outros usam aqueles produtos químicos que são fortíssimos e podem prejudicar a saúde dos indivíduos que o aplicam.
             Um especialista no assunto, em entrevista diz o seguinte:
             "A chapinha podem ressecar, quebrar e até queimar os fios de cabelo".
             "Nunca aplique químicas ou aparelhos agressivos ao cabelo em pessoas com menos de 14 anos de idade, pois faz mal".
             Os produtos químicos pra alisamento prejudicam o corpo, prova disso que gestantes não podem usar nos cabelos. A própria chapinha prejudica o cabelo, quebra, resseca...
             A bíblia diz que destruir o corpo Deus o destruirá:
(I Corintios 3:17) - Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.

 Apelo final
              Aprenda a aceitar a forma do cabelo que Deus lhe deu, não seja um mentiroso, tornando uma verdade de Deus em mentira e não destrua o teu corpo que é o templo do Espírito Santo. Seja um autêntico e genuíno salvo em Cristo Jesus.